Vim falar de um perfume “revolucionário“. Pelo menos é isso que o fabricante – a grife Thierry Mugler, a mesma do Angel – promete. Isso porque, pela primeira vez na história, um perfume traz notas doces e salgadas. Sim, SALGADAS!
A fragrância foi batizada de “Womanity“, mistura de woman (mulher), city (cidade) e humanity (humanidade); ou seja, uma coisa para a mulher contemporânea, feminina e urbana. E, para conquistar o gosto dessa mulher, a marca misturou notas de figo, madeira de figueira e caviar.
Antes de qualquer coisa: eles só divulgaram essas notas. Meu palpite é de que esse perfume não tem saída, coração e fundo, mas funciona de modo cíclico, como o Poème (tá explicadinho aqui). Maaaas é só um palpite, partindo da ideia de que não varia muito na pele.
Agora, vamos para o cheiro! Pois é, galera, é triste, mas foi uma tremenda decepção para mim!! Primeiro, vale dizer que é um perfume muito forte – bem mais do que o Alien e o Angel, os poderosos da grife.
E, segundo, na minha opinião, a combinação das notas simplesmente não funciona. Ok, eles suuuper inovaram, mas o cheiro do caviar é muito mais intenso do que o do figo. Honestamente? Ficou com cheiro de peixe perfumado.
Sobre a fixação, não consigo dizer muita coisa, porque fiquei com dor de cabeça, e lavei com duas horas de uso. Arrisco dizer que fixa bem, já que foi difícil tirar, e, de noite, ainda sentia um pouquinho (não sei se estava mesmo no meu braço, ou se eu fiquei traumatizada haha).
O que eu tenho pra dizer de bom sobre o Womanity: como em toda a linha Thierry Mugler, o frasco é lindo. E é ecologicamente correto: funciona com sistema de refil, e a caixinha é feita com papel reciclado.
Ainda assim, não me conquistou. Mas vocês podem discordar, né? Minha sugestão é a seguinte: vá até a loja, e peça para sentir na pele (no papel não vale!). Aí espere uma horinha ou duas… É melhor garantir 100% antes de fazer o investimento. Por falar em preço: 30 ml saem por 200 reais.
La Parfumée 
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