L’Air du Temps, Nina Ricci

O frasquinho já virou lenda

Hoje o post é especial, porque é dia de classicão! Dessa vez, vamos com a estrela da grife Nina Ricci: L’Air Du Temps, um grande sucesso, lançado em 1948.

Esse perfume marcou minha infância por ser, frequentemente, o cheiro da minha mãe. Acho válido frisar que ela sempre foi cheirosa haha. Mas, justamente porque esse cheirinho já “tinha dona”, eu demorei bastante para experimentar. Só que, ao dar de cara com um vidro novinho no armário dela, não resisti. E minhas impressões foram as seguintes:

Charlie Silver, Revlon

Testei o primeiro Charlie da minha vida! Para quem não conhece essa linha da Revlon, eu explico. O primeiro perfume foi lançado em 73, e foi um mega sucesso. Era uma fragrância para a mulher independente, que conquistava mais e mais espaço no mercado de trabalho. Pela primeira vez em um comercial de perfume, as modelos apareceram vestindo calças. A campanha deu super certo, e o Charlie chegou a ser o perfume mais vendido nos Estados Unidos. Com esse sucesso todo, a Revlon investiu em uma porrada de versões: Gold, Silver, Red, Blue, Chic… As garotas que promoviam os perfumes, chamadas de “Charlie Girls”, eram tudo o que as meninas dos anos 70 e 80 queriam ser: lindas, donas de si, bem empregadas. Foi uma febre.

O último Charlie, Touch, foi lançado em 2010. Mas eu quis conhecer o Silver, de 1997, já que ele é considerado o mais cítrico da linha.

E isso, minha gente, não corresponde a realidade!

Marina de Bourbon

Gente, há tempos que eu queria escrever sobre o Marina de Bourbon! Agora passei o dia com ele, e gostei bastante!

Pra quem não sabe, a Marina de Bourbon entrou pra realeza da França quando se casou com um príncipe, André de Bourbon Parme. Apaixonada por perfumes, ela conseguiu lançar a própria fragrância ao se tornar princesa – convenhamos que ajuda um pouco…

Perfumes Gourmand

Ah, eu estava louca para fazer esse post – porque ele é delicioso! Hoje, vamos falar dos perfumes gourmand: cheirinhos que dão água na boca.

Gourmand, na tradução, é “quem tem muito prazer com a comida”. O termo vem de gourmet, usado para comidas e bebidas da culinária de luxo. Na perfumaria, indica fragrâncias com cheiro de comida – em geral, docinhas, com cara de  sobremesa.

Chanel 5

É impossível falar sobre perfumes sem citar o Chanel nº5 (curiosidade: o Google mostra mais resultados para “Channel 5”. É mole?). O primeiro perfume da grife foi lançado em 1921 – 100 frascos dados como “mimos” aos clientes premium. Em 1922, passou a ser comercializado.

Desde então, o Chanel nº5 (batizado com o número da sorte de Coco) é um fenômeno de vendas; um frasco é vendido a cada 55 segundos. Mas qual o segredo dessa criação de Ernest Beaux? Bom, foi o primeiro perfume totalmente “artificial”, cheio de substâncias sintéticas e com uma quantidade altíssima de aldeídos. Palavras de mademoiselle Coco: “Sim, quero mesmo dizer artificial, como um vestido, algo que tenha sido fabricado. Quero um perfume que seja uma composição”.